JOVENS CATÓLICOS

MUITAS VEZES DIZEM QUE OS JOVENS NÃO TEM
COMPROMISSO. POIS NÓS DIZEMOS AS VEZES NÃO QUEREM TER COMPROMISSO
CONOSCO.


quarta-feira, 3 de março de 2010

Como se fosse o ultimo Dia!


Outro dia desses passando de estação em estação de rádio, escutando bregas, forrós e...opa! CBN! notícia repetida...consegui escutar o final de uma música que dizia aquela velha frase de amarmos e agirmos como se hoje fosse nosso último dia, aquilo me fez pensar de um jeito diferente. Na verdade eu já me esqueci a quantidade de vezes que eu escutei essa expressão, esqueci a quantidade de vezes que tentei seguir isso sem ser infantil ou inconsequente até que eu esqueci dela. Como aquelas pessoas que sempre seguem na contra-mão me libertei e resolvi discordar dessa frase, comecei a achar tudo isso de "último dia" triste, fúnebre, sem sentido e vou explicar meus motivos. Senta que lá vem conversa.

O último dia das nossas vidas pode ser dividido em duas partes, uma é a normalidade onde tudo acontece segundo uma rotina antiga ou recente e a outra é um abismo que separa o nosso conhecimento da nossa fé. Como esse pode ser o dia mais especial da minha vida? Se pararmos pra pensar nos últimos dias de alguém sempre as lembranças são de coisas ruins: dor, saudade, tristeza, doença e finalmente a morte. Sendo a morte um calvário inevitável, sempre precedida de dor ou tristeza ou as duas juntas, como é que alguém, algum dia na vida já pôde pensar que nosso último dia podemos ser mais felizes que no outro, se metade dele são essas coisas ruins? Sem contar que aquele que vive eternamente seu último dia consegue ser intenso (até aí tudo bem), mas nunca vai conseguir visualizar sua vida no dia seguinte, um lance meio complicado esse de "último dia"!

Naquele momento esse repúdio ao último dia tomou conta de mim, porém abriu uma verdadeira cratera no filosofar das coisas: afinal que dia devemos viver? Lógico que a primeira resposta que surge é a mais óbvia: o presente. Mas essa não me satisfez ainda. O presente vivemos sempre e eu não vi muita poesia nisso. Eis que em um momento qualquer desse mesmo dia surgiu a idéia que me faltava! Devemos viver nossas vidas passageiras como se nosso dia fosse o primeiro dia da nossa vida!

Como eu ainda não tinha pensado nisso?! Existem dias mais bonitos que os primeiros? Lembramos ano-após-ano nosso primeiro dia na terra, presenteamos aquele que está nesta data feliz, comemoramos quando alguém vive essa data, brindamos, sorrimos, choramos e desejamos um futuro feliz, saudável, próspero e fértil. O dia em que conseguimos dar o primeiro passo sempre é uma alegria, é nosso melhor passo? lógico que não, mas nossos pais ficam felizes pelo nosso pequeno sucesso assim como nas primeiras palavras, primeiras histórias da escola, primeiro beijo, primeira namorada, primeiro fora...esses sim são dias especiais que nos fizeram crescer.

Eu poderia dizer aqui uma imensidão de "primeiros dias" ou "primeiras coisas" e mesmo quando eu estivesse cansado de escrever, ainda teria coisas pra contar. A verdade é que sempre celebramos nossa esperança quando pensamos nos primeiros dias. Nesses dias de lembranças é que conseguimos enxergar o quanto o nosso passo é mais firme, nossa fala mais eloquente, nossos amores mais sinceros e nossos beijos mais quentes. É que vemos quanto somos mais inteligentes, menos ansiosos, mais amigos e mais maduros.

Se vivermos nossas vidas como se ela tivesse acabado de começar, meu emprego como se fosse o primeiro, meu curso como se fosse o primeiro, meus amigos como se fosse a primeira vez que os vi, meu namoro como se tivéssemos acabado de nos conhecer, seríamos certamente mais humildes, mais dedicados, mais românticos, mais atenciosos.. .relevaríamos pequenas coisas como no início, dedicaríamos como no início, seríamos prudentes como no início, escutaríamos como no início, porém dessa vez de uma forma diferente, tudo isso seria feito com nossa experiência, com nossas vivências e cabelos brancos e se por ventura tudo desse mais uma vez errado não teríamos motivos pra muitos choros, afinal ainda teríamos uma vida inteira pela frente certo?!

Vivamos nossas vidas como se nosso dia fosse o primeiro dia de toda nossa vida e sejamos felizes!

Fonte: Site Caju - Casa da Juventude link abaixo.
http://www.comunidadecaju.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=155:primeiro-dia&catid=58:pensamentos&Itemid=93

O namoro é fácil???

O convívio nos coloca abertos às criticas
Pessoas com desejo de se casar e constituir família sentem-se frustradas por não conseguirem levar adiante um relacionamento. O problema parece ainda maior quando se lembram dos namoros anteriores malsucedidos, nos quais foram criados vários sonhos em castelos de areia por acreditarem ter encontrado o (a) príncipe (princesa) encantado (a). Esses traumas seguramente seriam minimizados se, durante o envolvimento, esses casais levassem mais em conta a falta de disposição do outro para acolher as exigências e as responsabilidades da vida a dois, além de outros sinais que poderiam ser um forte indício de incompatibilidade.



É engano acreditar que somente pela condição financeira estabilizada ou pela boa aparência se consiga estabelecer um namoro duradouro. Viver bem esse tempo significa permitir que este nos ajude e nos ensine a lidar com algumas situações ainda não experimentadas, como divergências de opinião, interferências dos familiares no relacionamento, dificuldades em encontrar o equilíbrio, brigas, vícios, entre outras dificuldades que certamente surgirão durante o processo de conhecimento mútuo.

No convívio, o casal de namorados passa a ser regido conforme um princípio comum, estabelecido a partir dos valores nos quais foram educados e que irão fundamentar uma futura vida conjugal. Da mesma maneira que formamos opiniões sobre as pessoas, estas também criam conceitos a nosso respeito. Se num breve encontro com alguém somos capazes de fazer um julgamento, bem maiores serão as chances de elaborarmos um verdadeiro dossiê a respeito da pessoa com quem estamos convivendo nessa fase [namoro]. Muito mais que se confrontarem com ocasiões divergentes, os enamorados precisarão buscar soluções sensatas para equacionar os variados tipos de impasses.



É certo que a experiência do convívio a dois nos coloca abertos às possíveis críticas e a recíproca também é verdadeira. Ser desaprovados a respeito de uma roupa que estamos usando, por exemplo, não nos causa tanto desconforto se comparado ao mal-estar causado ao sermos censurados pelo nosso comportamento. Aprender a acolhê-las [críticas] e aplicá-las no nosso viver é uma das virtudes necessárias para o desenvolvimento de um bom relacionamento. Esse novo processo, o qual muitas vezes é lento, se torna mais fácil com a ajuda do outro, quando este também deseja viver as possíveis mudanças exigidas.



Namorar alguém muito diferente de nós, não significa que o relacionamento esteja fadado ao fracasso. Por outro lado, sabemos que, nesses casos, maiores devem ser os gestos de paciência e esforço de forma a criar novas perspectivas para as divergências nos pontos de vista, valores, ideais, entre outros. Apenas reclamar do (a) namorado (a) – que foi sua escolha – de nada ajudará.



O ritmo da nossa vida nos impulsiona a sermos melhores a cada dia. Não podemos ser guiados pelo próprio comodismo de continuar a ser aquilo que nos torna pouco agradáveis ou intransigentes ao outro. Insistir na ideia de que “aquele que gosta de mim precisa me aceitar como sou” não funciona. Fazer uma avaliação sobre o que tem sido vivido no namoro e corrigir os possíveis desvios facilita o convívio e fortalece os laços. Pode acontecer que, nessa análise, se descubra a intolerância como uma possível causa da desarmonia no relacionamento, a qual não deve ser levada para a próxima etapa, isto é, o casamento.



Link: http://www.sagradafamilia.org.br/sitephp/?p=525

JOVEM é uma Potência.




Mais do que um problema a ser resolvido, o jovem é uma potência




Vemos uma juventude cada vez mais perdida, cada vez mais enganada pela mídia. Jovens que 40 quilos que se acham gordas e querem ficar mais magras morrendo assim de anorexia, jovens derrubados pelas drogas, pela bebida, pelo sexo sem regras, sem amor. Aliás, jovens que desconhecem completamente o termo ‘amor’. A nossa juventude tem sido uma juventude de pessoas de 13 e 14 anos que têm depressão, que têm distúrbios psicológicos e emocionais, de adolescentes que querem sair de casa para morarem sozinhos, porque já se acham adultos demais. Temos visto um número cada vez maior de jovens buscando sua felicidade em coisas totalmente sem sentido, buscando saciar a sede e a fome que suas almas têm com coisas que não saciam nem mesmo a carne, o corpo. Jovens que já perderam o sentido da vida.



Porém, mesmo com toda essa situação, nós, jovens católicos, que vivemos perto de Deus vendo e ouvindo as maravilhas que ele tem para cada um de nós e para toda a juventude do mundo, precisamos parar de querer trazer os jovens para a igreja só por causa dos problemas existentes na vida de cada um. Eis um dos motivos pelos quais certos grupos, movimentos e pastorais ligados à juventude não vão pra frente, não progridem: pensa-se no jovem somente como mais um ‘problema a ser resolvido’, mais um dilema, mais uma questão de difícil solução. É preciso ver pelo outro ângulo. Sim, existe um outro ângulo, um segundo modo de vermos o motivo pelo qual devemos buscar os jovens: eles são uma Potência, e com P maiúsculo mesmo. Todo jovem carrega dentro de si uma força, uma vitalidade, uma energia, que certamente vai desembocar em algum lugar. É por isso que precisamos dos jovens na igreja, porque eles são um ‘vulcão prestes a entrar em erupção’. Muito mais do que problemas a serem resolvidos, eles são peças do imenso quebra-cabeça de Cristo.



Esse sim é o motivo pelo qual devemos apresentar aos jovens a resposta às suas perguntas mais íntimas, o alimento que verdadeiramente saciará a sede e fome que suas almas e corações possuem: o amor do Pai. É desse amor que todos nós sentimos necessidade. Quando fomos batizados, o nosso coração foi selado, carimbado pelo Espírito Santo e desde esse dia nunca mais conseguimos ser os mesmos. A partir de então, vivemos tentando buscar nas coisas, nas pessoas e nos acontecimentos, consciente ou inconscientemente, esse tal ‘amor’ que viria (e vem) nos preencher por completo. O jovem precisa saber que por mais que os nossos erros estejam sempre nos acompanhando, por mais que os nossos pecados marquem a nossa história, esse amor jamais desaparecerá. Nem sequer diminuirá. Prova disso é o fato de que, quando estávamos talvez no auge das nossas fraquezas, Deus mandou seu Filho único para morrer por nós. Como se não bastasse o ‘amor da criação’, agora vem o ‘amor da salvação’. Um Deus que se humilha por amor. Amor a você. Amor a mim. Um amor pessoal, incondicional e infinito. A partir daí só precisaríamos acreditar e mudar de vida. Podemos ver em diversas passagens dos Evangelhos que as curas que Jesus operou estavam sempre ligadas à fé das pessoas. Tanto que Ele sempre dizia: ‘Vá, a tua fé te curou!’. Acreditar nesse amor, mas acreditar vivamente, permitindo que essa fé altere o nosso comportamento naquilo que precisa ser alterado: somente isso é necessário. No entanto, como Jesus já sabia que nem isso seríamos capazes de fazer, que ainda sim precisaríamos de ajuda, Ele enviou e envia essa ajuda: o seu Espírito. É justamente Ele, o Espírito Santo de Deus, que nos impulsiona a Si próprio, isto é, ao próprio Deus. Ele é a nossa direção, a nossa força, Aquele que se move em nós nos dando coragem quando temos medo, audácia quando somos covardes, ânimo quando já não encontramos motivos para continuar no seguimento de Cristo. E quando pensamos que Deus já fez por nós tudo o que poderia ser feito, que já nos deu toda a ajuda que poderia ser dada, ele nos surpreende: coloca ao nosso lado anjos para nos ajudarem no nosso caminho em direção à santidade, pessoas que servem de sustento para nós. É por isso que fomos chamados a viver em comunidade, porque Deus sabia que não seríamos suficientes a nós mesmos, mas ao contrário, seríamos ‘essenciais’ na vida uns dos outros.



Todo esse amor está ansioso para encontrar a nossa juventude. E os jovens precisam entender que eles não têm todo o tempo do mundo para buscarem esse amor. Não sabemos quanto tempo ainda nos resta. A expressão ‘quando ficar mais velho entro para a igreja’ é lamentável. O jovem precisa usar a sua ‘Potencialidade’ enquanto ela está em ‘alta’. Deus tem sede da força que brota do coração do jovem. Jamais tenha medo de entregar a sua juventude a Deus. Já dizia Bento XVI assim que assumiu o seu pontificado: ‘Jovens, não tenham medo de Cristo. Ele não vos tira nada, mas dá tudo’.



Fonte: http://www.mixcatolico.com.br/

Dez conselhos do Papa para os jovens!

10 conselhos do Papa para todos os Jovens




Dialogar diariamente com Deus, ler a Bíblia, ir à Missa do domingo, contar as alegrias e sofrimentos a Cristo, dar exemplo ou ser útil aos demais: são alguns dos conselhos que o Papa dá aos jovens.



1) Dialogar com Deus



“Alguns de vocês poderiam talvez se identificar com a descrição que Edith Stein fez de sua própria juventude, ela, que viveu depois no Carmelo de Colônia, ‘tinha perdido, consciente e deliberadamente, o costume de rezar’. Durante estes dias, poderão recuperar a experiência vibrante da oração como diálogo com Deus, que sabemos que nos ama e que, por sua vez, queremos amar”.



2) Contar a Deus os sofrimentos e as alegrias



“Abram seu coração a Deus. Deixem-se surpreender por Cristo. Concedam-lhe o ‘direito de falar com vocês’ durante estes dias. Abram as portas da liberdade a Seu amor misericordioso. Apresentem suas alegrias e suas penas a Cristo, deixando que Ele ilumine com Sua luz a mente de todos vocês e toque, com Sua graça, seus corações”.



3) Não desconfiar de Cristo



“Queridos jovens, a felicidade que procuram, a felicidade que têm direito de saborear, tem um nome, um rosto: o de Jesus de Nazaré, oculto na Eucaristia. Somente Ele dá plenitude de vida à humanidade. Digam, com Maria, o seu ‘sim’ ao Deus que quer se entregar a vocês. Repito hoje, o que disse no princípio de meu pontificado: Quem deixa Cristo entrar na própria vida não perde nada, nada, absolutamente nada do que faz a vida livre, bela e grande. Não! Somente com esta amizade se abrem completamente as portas da vida. Só com esta amizade se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só com esta amizade, experimentamos o que é belo e o que nos liberta. Estejam plenamente convencidos: Cristo não elimina nada do que existe de formoso e grande em vocês, mas leva tudo à perfeição, para a glória de Deus, a felicidade dos homens e a salvação do mundo”.



4) Estar alegres: querer ser santos



“Além das vocações que implicam uma consagração especial, está também a vocação própria de todos os batizados: trata-se de uma vocação a aquele alto grau da vida cristã normal que se expressa na santidade. Quando alguém encontra Jesus e acolhe Seu Evangelho, a vida muda e a pessoa é levada a comunicar aos outros a própria experiência (…). A Igreja precisa de santos. Todos estamos chamados à santidade e somente os santos podem renovar a humanidade. Convido-os a fazer o esforço, já durante estes dias, de servir sem reservas a Cristo, custe o que custar. O encontro com Jesus Cristo lhes permitirá sentir interiormente a alegria de Sua presença viva e vivificante, para testemunhá-la depois, nos seus ambientes”.



5) Deus: tema de conversação com os amigos



“São tantos nossos companheiros que ainda não tiveram a oportunidade de conhecer o amor de Deus, ou procuram preencher o coração com substitutos insignificantes. Portanto, é urgente ser testemunhas do amor contemplado

em Cristo. Queridos jovens, a Igreja precisa de autênticas testemunhas para a nova evangelização: homens e mulheres cuja vida tenha sido transformada pelo encontro com Jesus; homens e mulheres capazes de comunicar esta experiência aos demais”.



6) Aos domingos, ir à Missa



Não deixem de participar da Eucaristia dominical e ajudem também os outros a descobri-la. Certamente, para que dela emane a alegria que precisamos, devemos aprender a compreendê-la cada vez mais profundamente, devemos aprender a amá-la. Vamos nos comprometer com isso, vale a pena! Vamos descobrir a íntima riqueza da liturgia da Igreja e sua verdadeira grandeza: não somos nós que fazemos festa para nós mesmos, mas, ao contrário, é o próprio Deus vivente que nos prepara uma festa. Com o amor à Eucaristia, redescobrirão também o sacramento da Reconciliação, no qual a bondade misericordiosa de Deus permite sempre iniciar de novo a nossa vida.



7) Demonstrar que Deus não é triste



Quem descobriu Cristo, deve levar outras pessoas a Ele. Uma grande alegria não deve ser guardada só para a própria pessoa. É preciso transmiti-la. Em numerosas partes do mundo, existe hoje um estranho esquecimento de Deus. Parece que tudo continua do mesmo jeito sem Ele. Mas, ao mesmo tempo, existe também um sentimento de frustração, de insatisfação com tudo e com todos. Dá vontade de exclamar: não é possível que a vida seja assim! Verdadeiramente, não.



8) Conhecer a fé



Ajudem os homens a descobrir a verdadeira estrela que nos indica o caminho: Jesus Cristo. Tratemos, nós mesmos, de conhecê-lo cada vez mais para poder guiar também, de modo convincente, os outros até Ele. Por isso é tão importante o amor à sagrada Escritura e, de conseqüência, conhecer a fé da Igreja que nos mostra o sentido da Escritura.



9) Ajudar: ser útil



Se pensarmos e vivermos em virtude da comunicação com Cristo, então abriremos os olhos. Então, não nos adaptaremos mais a seguir vivendo preocupados somente por nós mesmos, mas veremos onde e como somos necessários. Vivendo e atuando assim, perceberemos logo que é muito mais belo ser úteis e estar à disposição dos demais do que se preocupar somente do conforto que nos oferecem. Eu sei que vocês, como jovens, aspiram a coisas grandes, que querem se comprometer por um mundo melhor. Demonstrem isso aos homens, demonstrem ao mundo, que esperam exatamente este testemunho dos discípulos de Jesus Cristo e que, sobretudo mediante o amor de vocês, poderá descobrir a estrela que, como pessoas de fé, seguimos.



10) Ler a Bíblia



O segredo para ter um “coração que entenda” é formar um coração capaz de escutar. Isto se consegue meditando sem cessar a palavra de Deus e permanecendo enraizados nela, através do esforço em conhecê-la sempre mais. Queridos jovens, exorto a todos a adquirir intimidade com a Bíblia, a tê-la sempre ao alcance da mão, para que ela seja para vocês como uma bússola que indica o caminho a seguir. Lendo-a, aprenderão a conhecer Cristo. São Jerônimo, ao respeito, nos diz: “O desconhecimento das Escrituras é desconhecimento de Cristo”.



* * *

Em resumo…



Construir a vida sobre Cristo, acolhendo com alegria a palavra e colocando em prática a doutrina: eis aqui, jovens do terceiro milênio, aquele que deve ser seu programa! É urgente que surja uma nova geração de apóstolos enraizados na palavra de Cristo, capazes de responder aos desafios de nosso tempo e dispostos a difundir o Evangelho por todo lado. Isto é o que o Senhor lhes pede, a isto os convida a Igreja, isto é o que o mundo – mesmo sem sabê-lo – espera de vocês! E se Jesus os ama, não tenham medo de responder-lhe com generosidade, especialmente quando lhes propõe de segui-lo na vida consagrada ou na vida sacerdotal. Não tenham medo, confiem Nele e não ficarão decepcionados.

O que é Setor da Juventude?

1 – O que é o Setor Diocesano da Juventude?
Na CNBB, em âmbito nacional, o Setor da Juventude é o espaço que articula, convoca e propõe
orientações para a Evangelização da Juventude, respeitando o protagonismo juvenil, a diversidade
dos carismas, a organização e a espiritualidade para a unidade das forças ao redor de algumas metas
e prioridades comuns (CNBB, Doc. 85, n. 193) à luz do documento 85 “Evangelização da Juventude”,
das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e do Documento de Aparecida.
Há um Bispo e um assessor responsáveis pelo Setor que, contando com a colaboração de uma equipe
colegiada de assessores, respondem pela evangelização da juventude.
Na realidade diocesana, o Setor Juventude é um espaço de comunhão e participação para unir
e articular todos os segmentos juvenis diocesanos num trabalho conjunto. A missão do Setor,
nesse sentido, é favorecer a integração e o diálogo, além de propor algumas diretrizes comuns para
a evangelização, considerando as necessidades de cada realidade diocesana e as especificidades de
cada segmento juvenil (cf. CNBB, Doc. 85, n. 195).
Fazem parte do Setor as experiências de evangelização juvenil existentes na Diocese: Pastorais da
Juventude, Movimentos Eclesiais, Novas Comunidades, Congregações Religiosas que trabalham
com juventude, Catequese Crismal, Pastoral Vocacional, Pastoral da Educação, Pastoral Familiar,
Pastoral do Adolescentes, Pastoral Universitária e outros segmentos eclesiais envolvidos com
evangelização juvenil (cf. CNBB, Doc. N. 85 e anexo 5 gráfico C). Há um processo de envolvimento
dessas diferentes forças que exigirá tempo, atenção, acompanhamento, planejamento, acolhida,
escuta, discernimento e conversão pessoal e pastoral. Nas Dioceses onde há Centros e Institutos de
Juventude, estes também são convidados a fazer parte do Setor.
2 – Por que criar um Setor Diocesano da Juventude?
Ao lado da constatação dos grandes desafios que o mundo juvenil nos apresenta, nos deparamos com
a riqueza de propostas evangelizadoras que temos em nossa Igreja. Acreditamos que, na medida em
que estas forças estiverem melhor integradas numa pastoral de conjunto, poderemos responder com
mais capacidade e resultados a este clamor por vida plena em todas as suas dimensões. Deste modo,
o que nos motiva à existência do Setor Juventude é, em primeiro lugar, a realidade juvenil e a missão
comum de evangelização que todos os segmentos têm diante do chamado de Jesus Cristo.
A criação do Setor Diocesano da Juventude favorece o diálogo entre os segmentos, a partir de
reuniões conjuntas, reflexões comuns e algumas atividades assumidas coletivamente, em especial os
eventos com caráter de massa (cf. CNBB, Doc. 85, n. 196). Muitas vezes podemos encontrar
dificuldades de integração entre os diversos segmentos de juventude de uma Diocese, com resistências
e críticas mútuas às atividades realizadas, jeito de evangelizar, organização, espiritualidade, etc.
O Setor, como espaço de diálogo, buscará entender e respeitar a pluralidade que o constituiu,
enfrentando os conflitos e valorizando as diferentes forças e potencialidades.
Faz-se necessário cuidar das atividades do Setor, evitando a multiplicação de reuniões para que
estas, ao ocupar o tempo das lideranças naquilo que é comum não enfraqueça as organizações que
essas lideranças representam. O Setor não substitui a organização própria de cada segmento, nem
unifica a metodologia, espiritualidade, história...
Cada experiência de evangelização juvenil, mesmo participando do Setor, mantém sua organização
e atividades próprias, com a novidade de projetos e eventos assumidos e realizados coletivamente.
Inclusive a diversidade é considerada uma riqueza e precisa cada vez mais ser conhecida, acolhida
e valorizada (cf. CNBB, Doc, 85, n. 195).
Nas dioceses mais populares, organizadas por regiões episcopais, foranias, vicariatos ou áreas
pastorais é importante que se organize o Setor Juventude nesses espaços. No entanto, a organização
do Setor em vicariatos, áreas pastorais, foranias ou regiões episcopais deve ser coordenada por uma
equipe central – diocesana – que terá por responsabilidade oferecer e garantir linhas comuns para a
evangelização da juventude na diocese.
São objetivos do Setor:
* Garantir um espaço de reflexão, discernimento, tomada de posição e celebração conjunta dos
diversos segmentos da Diocese frente à realidade juvenil e a nossa missão de evangelização;
* Resgatar, no coração de todos, a paixão pela juventude;
* Ser expressão eclesial e social da diversidade juvenil;
* Fortalecer e ampliar a ação evangelizadora da Igreja;
* Favorecer a integração e o diálogo entre os segmentos juvenis da diocese;
* Propor algumas diretrizes, metas, prioridades e atividades comuns para a evangelização, considerando
as necessidades de cada realidade diocesana e as especificidades de cada segmento juvenil.

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